quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Pedais x pedaleiras




Pra muita gente as pedaleiras são uma opção fantástica. Outros porém dizem que para realmente tirar um timbre honesto, precisa-se de usar um bom set de pedais (mesmo que pequeno).



A questão se aprofunda ainda mais, quando se trata de pedaleiras que são simuladores ( e tais trazem a promessa de resolver e facilitar muita coisa). Grandes guitarristas inclusive optam por esta opção.



Particularmente sou fã de pedais, de preferência com texturas de timbre mais clássicos, ou em que em sua essência possua tal. Esta questão é de certa forma polêmica, mais faço a voçê uma pergunta para se refletir e pensar: qual é o melhor dos dois? Com um bom amp (seja valvulado ou não), e execelente guitar, o que realmente corresponde mais?

domingo, 10 de outubro de 2010

Madeira para o corpo da guitarra




Para o corpo da guitara, os cinco tipos de madeiras que mais gosto/indico são:

1. Alder;
2. ASH;
3. Mogno;
4. Basswood;
5. Maple.

Se bem selecionadas e secadas, aprendi que não há como uma ser melhor que a outra. Mas, para cada proposta, existe a escolha mais correta/adequada. Por exemplo, guitarras stratocaster com captadores singles, devem ser em minha opinião de Alder ou ASH. A não ser que se queira um timbre mais diferente do padrão.

Madeiras como basswood combinam muito bem com certos tipos de captadores (como bobina dupla), e por aí vai. Não gosto nem indico porém guitarras em aghatis, por exemplo; já tive uma, e tratei de vender (o timbre não me agradou de jeito algum). Entretanto gosto é particular, por isso digo que depende muito da proposta, perspectiva e intenção.

Tem gente que adora guitarras em cedro, enquanto odeiam em ASH. O importante mesmo é usar os pickups certos e verificar o instrumento como um todo, avaliando o próprio gosto e intenção de timbre. Lembrando que o fato de não gostar de algo, não indica que tal não preste de jeito algum.



OCD: simplesmente supreendente

Pedal Fulltone Ocd V.4 Obsessive Compulsive Drive - Novo!!

Este é um pedal que desejo logo ter. Um dos melhores pedais de over-drives que já testei. Ele (Ocd Fulltone V4 Obsessive Compulsive Drive) é simplesmente fantástico. Aliás, é de certa forma dificil um equipamento que consiga inovar o mercado e ao mesmo tempo ser extremamente familiar, clássico e confiável. Destaco nele:

1. Transparência do som;
2. Fidelidade em relação a guitarra (não obscurece, camufla ou oprime o som da guitar);
3. É um pedal de timbre moderno, mas que mantém a textura de sons mais clássicos;
4. A dinâmica do pedal em relação ao controle de volume da guitarra é supreendente. Voçê consegue sair do drive mais pesado, a um bom clean, controlando o volume; e isto de forma bem mais fiel que a maioria de outros drives de mesma proposta;

Como boost, o pedal concede um pouco mais de brilho à guitarra, e mais consistência e "peso". Ressalto mais uma vez que diminuindo o volume da guitarra, voçê obterá muitas possibilidades à suas mãos, não "assassinando" o timbre de seu instrumento (seja ele les-paul, strato, tele, etc).

Recomendo voçê a pesquisar mais sobre ele, e ver isto no próprio site da empresa. Verifique as informações técnicas e possiblidades dele. O controle de modo HP e LP é bastante útil também e lembrando que o OCD funciona com fonte de 9v e de 18v. Neste ultimo caso, voçê obtém mais saturação e ganho no drive, bem como mais possibilidades.



sábado, 9 de outubro de 2010

Bom e barato

Um microfone dinâmico que realmente me supreende bastante pelo seu valor e grande qualidade sonora é este:



Ele é o Microfone Soundking Eh 042. Na igreja que fazemos parte, tem alguns microfones de diversas marcas, e mais caros; mas este pelo menos ao meu gosto, e timbre de voz, foi o que melhor se adaptou de forma geral. Inclusive arrancando elogios de leigos, que sentiram nitidamente que ele fluiu bem.

Particularmente, este microfone que considero um "genérico maravilhoso" do Microfone Sennheiser E835, é uma boa opção para quem canta/fala em público, e possui naturalmente um timbre de voz com mais médio e necessita de um som que seja mais compacto, definido e encorpado.

Seu ponto negativo é que ele não tem um material bem resistente e seu acabamento não é tão bom, exigindo bons cuidados com ele. Também vale ressaltar que ele deve ser bem testado antes de se ver a possibilidade de o adquirir. Em breve vou algumas demonstrações com ele.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Boas guitarras de custo-benefício

Existe quem diga que não tem como haver possibilidade de com um equipamento custo-benefício, se ter algo profissional e de excelente qualidade. É bem verdade que às vezes certos equipamentos assim, precisam de específicos investimentos, ajustes, upgrades e observações.

Mas guardando devidas proporções, sei que é possível sim ter instrumentos "mais baratos", mas tão bom, que por vezes chega-se a se supreender. Aliás, supreende quem toca e ouve (seja musicos ou leigos inclusive).

Eu mesmo já testei equipamentos, em que o de custo-benefício, agradou mais do que o "primo mais caro". Quero destacar pelo menos duas guitarras, que testei e toquei, e me supreendeu positivamente; e olhe, que não sou fã número um delas, e ambas não tinham captadores dos meus preferidos.


1. Cort Viva Gold II


O Corpo dela é em maple, e isto tem para mim um lado positivo muito bom; há mais possibilidade de se obter um som impar e singular. Tenho um colega que tem ela, e certa vez testei outra em uma loja; fiquei satisfeito. Não curto guitarras com floyd-rose, nem tenho vontade de adquirir ela um dia, mas para quem quer, é uma boa opção. Informe-se no site da Cort.


2. Tagima T-740



Um amigo meu tem uma das antigas. A dele é muito bem construída. Seu corpo é em marupá, uma madeira que não me agrada muito de forma geral em sua sonoridade, mas para quem gosta, mudando os pickups, dá para ter um timbre bem legal. Meu amigo colocou um seymour hot-rails na ponte, e tal combinou bem com ela. As tarraxas com travas são boas, e a ponte também. A dele tem as seguintes especificações:

Corpo: Marupá;
Braço: Pau marfim;
Escala: Marfim Rosewood com 22 trastes;
Captadores: Ele turbinou com seymourducan e kent armstrong;
Ponte: Wilkinson (segura razoavelmente bem a afinação nas alavancadas);
Tarrachas: Blindadas com Trava.

A T-740 que toquei é bem diferente na cor da foto que postei acima, e inclusive é bem bonita. Cheguei a usar ao-vivo também, utilizando ela bem clean; e ela mandou muito bem dentro de seu contexto e proposta.

Uma breve análise das guitarras stratocaster da condor



Assim quando comecei a tocar guitarra, com pouco tempo, ganhei de presente uma guitarra condor; isto assim quando esta empresa começou com mais força no mercado. Esta tal guitarra, já não tenho mais, entretanto me recordo dela, pois foi um dos meus primeiros instrumentos.

Dependendo do que voçê desejar e a proposta que voçê queira executar, as guitarras da empresa  Condor, é sim uma boa opção. Já tive algumas desta marca, sendo que hoje tenho uma GX-50, em basswood. Para a minha proposta, que é de ter uma guitarra com uma madeira diferente do meu gosto (prefiro guitarras com corpo em alder, ash e maple), ela é bastante legal.

Isto sinto principalmente para os drives e distorções com um pouco mais de peso (as distorções saem com mais médio natural, por conta da madeira, e em algumas músicas isto tem efeitos positivos). Das maiorias que testei ou tive, a maioria eram bem construídas. Particularmente porém me agradei da GX-50, e da GX-40. Esta última tem modelos feito em ash e alder.


São também guitarras que para se aproveitar delas de forma mais acentuada, precisam de alguns retoques, e upgrades; entretanto seu valor permite voçê conseguir incrementar ela, e com um custo bem menor do padrão geral para bons equipamentos.

É possível com elas (dependendo da série) voçê ter algo bastante profissional; agora não se deve comparar com outras marcas em minha opinião, e ai está o erro de alguns. Para mim a Condor deve ser adquirida, como opção para uma guitarra peculiar e diferente do "padrão básico". Ressalto porém que em testes, muitas guitars desta marca alcançaram efeito e resultado superior ao de algumas marcas mais caras e renomadas (observando que não testei condor das séries mais simples.


Das boas condors que gostei, ressalto:

Acabamento: muito bom;
Braço: O braço é o ponto forte de algumas (arrancou elogios de outros também). Achei confortável, os de 22 trastes, em maple;
Tarrachas e Ponte: As que toquei com tarrachas da Wilkinson são muito boas. A minha tem ponte da própria Condor, com dois pivôs, e são igualmente com grande qualidade;
Captadores: Eu troquei os originais; e isto eu recomendo ao se adquirir tais guitars. Se o corpo for em Basswood, indico que se coloque captadores de bobina dupla.

Informe-se mais no www.condormusic.com.br.

Obs: Como todo equipamento, possui pontos positivos e negativos. Para mim para se possuir guitarras desta marca, precisa-se analisar certas coisas e ver se o gosto pessoal se adequa bem a ela (principalmente em relação ao braço, madeira e concepção em si do instrumento.